sábado, 12 de dezembro de 2009

[CinePopular] A Revolta do Buzu


Nesse mês de dezembro o Cine Popular vai passar o documentário de Carlos Pronzato, A Revolta do Buzu. Trata-se de uma cobertura das manifestações contra o aumento das passagens de ônibus na cidade de Salvador(BA).
Ocorridas em 2003, esta luta tornou-se referência pelas grandes proporções que tomou, provocando uma generalização da luta que ocorria simultaneamente por diversas ruas da cidade de Salvador.
Após o video, como já de costume, teremos um debate a respeito de transporte público e coletivo.

sábado, 28 de novembro de 2009

Galeria Virtual de Fotos


Agora você pode acompanhar nossas atividades através da nossa Galeria Virtual de Fotos !

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sexta-feira, 30 de outubro de 2009

Caravana Popular em Defesa do SUS

Caravana Popular em Defesa do SUS

A Caravana Popular em Defesa do SUS, ocorrida ontem dia 29 de outubro foi uma atividade que movimentou toda a vontade de estudantes, professores e trabalhadores da saúde, dizer "não" ao processo de privatização que em Alagoas ainda dá sinais de ocorrer.

A Caravana Popular foi organizada pelos movimentos sociais através do Fórum em Defesa do SUS e Contra a Privatização e mostrou que a luta e mobilizações é uma forma bem eficaz de resistência ao processo de privatização da saúde ( que aqui no estado de Alagoas aponta através da transformação de todo o complexo hospitalar de Alagoas [HGE, Maternidade Sta. Mônica, Hospital de Doenças Tropicais Dr. Hélvio Auto e Hospital Portugal Ramalho] em Organização Social de Saúde [OSS], uma proposta da atual gestão da saúde estadual, através do Secretário Saúde Herbert Mota, que apresentou aos deputados estaduais um projeto para a gestão de OSS no estado).

A passeata saiu do estacionamento da Secretaria de Estado da Saúde e foi em passeata com palavras de ordem, tal como: "A Caravana é Popular, tem que defender o SUS, pra não privatizar" e músicas com a banda Bate LAta Roda Viva da Pitanguinha em um coro forte e vibrante até o Centro de Exposições no Jaraguá e de forma organizada ocupou a Caravana em Defesa do SUS coordenada pelo CNS/CES no Centro de Convenções no mesmo dia.

Click aqui e vejo o vídeo:
Protesto pede a permanência do SUS na gestão pública

Fonte: Fórum em defesa do SUS - forumsus.blogspot.com

Resistência e luta contra a privatização do SUS

RESISTÊNCIA E LUTA CONTRA A PRIVATIZAÇÃO DO SUS

A crise da saúde que vivenciamos hoje não é algo novo. Na verdade, ela é a culminância de um processo que vêm ocorrendo há um bom tempo. Desde que os movimentos de trabalhadores da saúde, usuários, setores da academia, etc. conseguiram a aprovação do Sistema Único de Saúde (SUS) na constituição de 1988, os governantes e grandes empresários do setor vêm tentando minar esse projeto.

Logo quando o SUS foi colocado em prática, no primeiro ano do governo Collor (1990), o orçamento para saúde teve uma drástica redução, o que dificultou a implantação do sistema que visava ampliar para toda população serviços de saúde regidos pela universalidade, equidade e integralidade. Os governos seguintes continuaram sendo regidos pela lógica neoliberal, que se orienta pelo desmonte dos direitos sociais e pela redução do Estado frente à expansão da iniciativa privada. Essa lógica de governo privilegia o mercado e o lucro em detrimento das reais necessidades da população.

O Brasil gasta muito menos com a saúde da população do que outros países em mesmo nível de desenvolvimento. Ao mesmo tempo, direciona boa parte do orçamento público para as dívidas internas e externas. Dívidas estas que não foram contraídas pela população e que favorecem os grandes banqueiros nacionais e internacionais.<

Vemos constantemente emergências lotadas, filas intermináveis para conseguir exames e consultas, medicamentos em falta, profissionais mal-remunerados e sem uma carreira pública assegurada. E ao invés de apresentar propostas que visem à superação desses problemas presentes no sistema público, os governantes nos colocam as suas propostas privatizantes como saídas para a população.

Propostas como as Organizações Sociais da Saúde e as Fundações Estatais de Direito Privado favorecem a iniciativa privada e fazem com que a saúde seja regida pela lógica do mercado e não pelas necessidades da população. Além disso, os trabalhadores de saúde são precarizados, na medida em que essa lógica prevê o fim da estabilidade pública e a terceirização de serviços.

Os fatos são colocados de forma a parecer que não há outras soluções, mas sabemos que os movimentos sociais reivindicam outras saídas. É o caso da emenda constitucional 29, que se fosse regulamentada pelo congresso como previsto, teríamos um aporte de recursos bem maior, que obrigaria as três esferas de governo a colaborar com percentuais mínimos e reajustar os valores pelo PIB, sempre pra cima.

Os trabalhadores de saúde têm papel fundamental na luta por uma saúde melhor. Sabemos que os direitos sociais que beneficiam a população só foram conquistados com muita luta. Recebemos pouco, não temos Plano de Cargos e Carreira, vivemos em condições precárias de trabalho e estamos na ponta do sistema. Sofremos a dureza de ter que dar conta do atendimento aos usuários do SUS sem condições de fazer aquilo que historicamente sempre foi reivindicado.

Nosso embate com os patrões e governos deve ser no sentido de garantirmos os direitos conquistados e ampliarmos aqueles que necessitamos. Nossa luta tem que partir do local e trabalho, algo que supere o corporativismo das diversas categorias e que passemos a nos encarar como trabalhadores da saúde. A aliança com os usuários é fundamental, pois somente esses setores podem garantir as mudanças necessárias, que não virão como favor, mas com muita luta.

Coletivo de Trabalhadores da Saúde – Resistência Popular

terça-feira, 27 de outubro de 2009

[Cine Popular] Pro dia nascer feliz!


É nessa quinta, às 19h, no local de sempre!

domingo, 20 de setembro de 2009

Cine Popular com "Tapete Vermelho"


3ª edição do Cine Popular, nesta quinta 24/09.

sábado, 25 de julho de 2009

[QUILOMBOLA] Trimestre jul/set


QUILOMBOLA
Periódico Popular, Vergel (Maceió - AL)
Trimestre julho/agosto/setembro de 2009

Nesta edição:

SAÚDE PÚBLICA: EIS O CAOS! - pg. 2 e 3
-Saúde Pública: eis o caos!
-Mas... e o SUS?
-O abandono na Mundaú é reflexo da situação...
-...a falta de saneamento e de coleta de lixo também!

CULTURA - pg. 4
-Entrevista com membro de Bumba meu-boi


Para baixar clique aqui

segunda-feira, 20 de julho de 2009

sexta-feira, 22 de maio de 2009

[Estudantil] REUNI: Tá vendo aí?

Imagem: NICO CARICATURAS

Em dezembro de 2007 foi aprovado o REUNI, que em primeira instância seria utilizado para aperfeiçoar a estrutura interna e externa dos cursos e, consequentemente, trazer melhorias no ensino e na qualificação profissional.

Tudo isso não passou de um conto de fadas que, contado pela reitora e pelo presidente Lula, logo se tornou um pesadelo para todos os estudantes, os maiores prejudicados com essa ação inconseqüente.

O cenário está formado: aumento significativo do número de vagas sem estrutura física, recursos destinados à assistência estudantil ou número de professores suficiente, acarretando superlotação e chegando até a falta de salas de aula; assim, os professores se sobrecarregam inviabilizando o tripé universitário "ensino, pesquisa e extensão".

Mas do que conhecer os problemas causados pela aprovação e implementação do REUNI, é necessário mostrar resistência perante coordenações e maiores instâncias quanto à apresentação de medidas paliativas e respostas insatisfatórias às dificuldades enfrentadas pelos estudantes da UFAL. Precisamos colocar nossas caras, nossas vozes e nossas propostas à mostra, construindo juntos a universidade que queremos!

- Resistência Popular -
- Maceió, abril de 2009 -

sábado, 18 de abril de 2009

[QUILOMBOLA] Saiu o primeiro número do periódico!


QUILOMBOLA
Periódico Popular, Vergel (Maceió - AL)
Trimestre abril/maio/junho de 2009

Nesta edição:

REVITALIZAÇÃO DA LAGOA MUNDAÚ - pg. 2, 3 e 4
-Os verdadeiros responsáveis pela destruição da lagoa
-A mentira típica dos governantes e poderosos
-Orla lagunar sem revitalização
-Sururu fresco até quando?!?!

A OUTRA CAMPANHA NO VERGEL
as urgências de um bairro de periferia - pg. 4

Para baixar o periódico clique aqui

sexta-feira, 6 de março de 2009

[8 de Março] Lugar de mulher é na luta!

COM PROTAGONISMO E BRAVURA
LUGAR DE MULHER É NA LUTA!

O dia internacional da mulher, o 8 de março, é uma data fruto não só da opressão sofrida pelas mulheres por uma sociedade patriarcal e machista, mas especialmente por conta daquelas que ousaram se levantar e lutar pelo seu lugar enquanto ser livre.

Hoje, a data tornou-se banalizada por parte da sociedade em apenas gestos afetivos e comemorativos, sendo colocada de lado a história de luta e reivindicações. Ficou para a mulher a imagem da delicadeza e da fraqueza (o "sexo frágil"). De consequência, ela foi considerada "incapaz" para pensar e refletir, inclusive, sobre suas próprias vidas e corpos.

Por isso, a participação da mulher na sociedade é marcada pela submissão, onde ser mulher é apenas ser mãe. Onde ser mulher é ser dona-de-casa. E cruel como é o capitalismo, ela também foi obrigada a trabalhar fora de casa, conseguir emprego para completar a renda da família, fazendo assim uma "jornada dupla de trabalho". E não por acaso, "fora de casa" seu trabalho continua valendo menos em relação ao do homem.

Mas quem está na luta não cansa e as guerreiras continuam a lutar. O 8 de março também expandiu a luta das mulheres, trabalhadoras e gente do povo, reinventando a vida e dando esperança de que é possível construir uma sociedade onde sensibilidade não signifique submissão, mas sim o reconhecimento de nossa igualdade de direitos e a realização de nossa liberdade.

Resistência Popular - AL

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009

[ELAOPA] Unir o disperso, fazer continental a luta

O VII Encontro Latino-Americano de Organizações Populares Autônomas (ELAOPA) ocorre esse ano em Buenos Aires (ARG) entre os dias 27 de fevereiro e 1 de Março. Abaixo um pouco da perspectiva que toma o ELAOPA para a contrução e fortalecimento das lutas na América Latina.

IDÉIAS FORÇA PARA A CONSTRUÇÃO DE PODER POPULAR

Horizontalidade: Sobre a base da igualdade na discussão e a tomada de decisão.

Democracia direta e federalismo: Participação direta na resolução dos problemas que lhe afetam diretamente sem intermediários nem cúpulas dirigentes. Tomando o federalismo como estrutura de funcionamento de baixo para cima e não de cima para baixo.

Autogestão: Não reduzido ao autofinanciamento das lutas, senão que a construção de alternativas que representem modelos reais da sociedade que se quer construir.

Ação direta: Como gestão direta dos próprios envolvidos nos assuntos que a eles mesmos lhes afetam em defesa de seus próprios interesses, incorporando também na ação direta a autodefesa do povo frente a suas conquistas.

Independência de classe e autonomia: Independência frente ao inimigo de classe e autonomia a respeito dos partidos políticos, igreja, estados e ONGs.

Antagonismo de classe: Apontar a uma identidade antagônica a classe dominante, recompondo uma cultura contraposta a esta.

Apoio mútuo: Potencialização de valores como solidariedade, fraternidade, companheirismo.

Compromisso militante: Disciplina e responsabilidade política.

EIXOS PROGRAMÁTICOS DE PODER POPULAR

Organizar o desorganizado: Criando âmbitos de participação para os setores que tem sido marginalizados dos meios de produção e que não contam com as ferramentas de articulação.

Unir o disperso: Para reverter a dispersão e fragmentação de nosso povo em busca de formas de articular as forças da classe. Esta articulação deve responder a reversão da fragmentação e dispersão, desenvolvendo uma dimensão territorial na construção de poder popular. A territorialidade se apresenta então como um novo conceito político para articular o poder da classe, já que no território estão todos os setores do movimento popular, mas que não invalida as lutas setoriais por reivindicações históricas. Unificar as lutas deve ser um objetivo permanente.

Dar a luta ideológica: Para criar subjetividade de classe, ou seja, nos reconhecer como classe oprimida. Vemos a importância da formação como uma maneira de construir coletivamente e de modo consciente desde baixo. Criar a subjetividade do povo é necessário para superar as atuais estruturas de pensamento restabelecendo os valores antagônicos ao estabelecido.

Reconstruir os laços sociais: Recobrando os valores de solidariedade para romper com o individualismo e a decomposição social, construindo esperança em mudar, que não tem que ver com esperar senão com o que se pode.

Fazer continental a luta: Apontar a aliança entre os povos e ao reconhecimento dos povos originários como parte da construção de um projeto regional sobre a base do princípio internacionalista, desde um antimperialismo com perspectiva socialista integrado a luta de classes.

Reconstruir a memória histórica: Dando respostas ao problema da impunidade e recobrando as lutas históricas e os caídos de nosso povo.

Responder contra a criminalização das lutas: Ao instalar-se e avançar a política de criminalização do protesto e judicialização das lutas, relacionando todos os casos e denunciando como parte de uma política que avança no continente.

(Texto: V ELAOPA, Chile 2007)