Mobilidade Urbana: A solução vem da luta, não por decreto.
Pensar num projeto de mobilidade urbana
para cidade tem que ser fruto dos interesses da
população usuária e dos trabalhadores de transportes
urbanos. Quem usa o transporte e quem trabalha nele
tem melhores condições de identificarem os maiores
problemas e podem apontar para soluções que
apontem para uma saída coletiva e que promova o bem
estar da cidade como um todo.
A câmara de vereadores de Maceió aprovou
em dezembro de 2014 uma lei que pretendia reduzir o
tempo de espera entre as viagens de ônibus em 20 min.
Algo que a primeira vista parece um boa para a maioria
da população, porém se melhor analisado vai se ver a
total ineficácia de sua aplicação. Primeiro porque não é
por decreto que se mudará situações como essa.
Precisamos pensar a mobilidade dentro da cidade
como algo prioritário e que garante o funcionamento
de várias outras atividades. Para isso tínhamos que
pensar a cidade para a maioria da população e não para
apenas alguns poucos. Privilegiar o transporte público
e valorizar o trabalhador que trabalha nele.
Se a cidade tivesse o transporte público como
prioritário e não o individual não teríamos tantos
engarrafamentos, nem tanta poluição, por exemplo.
Temos que pensar as vias públicas de outra maneira e
num transporte que possa fazer o deslocamento da
população com segurança, conforto e agilidade.
Diminuir a tempo entre as viagens sem dá a
condição para isso pode prejudicar e muito a situação
de desgaste e estresse vivenciada pelos rodoviários,
sem atingir o objetivo desejado. Essa categoria precisa
ser mais bem valorizada, tendo tempo de descanso
respeitado para que possa transportar a população em segurança.
Precisamos de mais transportes públicos, mas
com vias que permitam seu trânsito com agilidade. A
cidade tem que ser para quem mora nela e não para
quem lucra com ela.
As empresas de ônibus financiam muitas
campanhas de vários políticos, que tem que prestar
conta a elas depois que são eleitos. Não podemos
esperar que a solução venha da boa vontade deles.
Somente a organização dos debaixo (a maioria de
quem vive na cidade) pode ter força suficiente para
lutar por uma melhor política de mobilidade urbana.
O transporte dos habitantes da cidade deveria
ser um bem público e não um negócio lucrativo para
aqueles que não sofrem nenhum problema de ordem
econômica. Os empresários repassam todos os seus
gastos para a população com sucessivos aumentos de
tarifa, desproporcional ao aumento dos salários da
população trabalhadora. Tão pouco os rodoviários são
beneficiados. Porque não conseguem nem o mínimo
reivindicado em reajuste salarial, muitas vezes tendo
sua direção de sindicato negociando aumento menores
do que o desejado pela categoria.
Para onde então vai a grande arrecadação que
se tem com tarifas de ônibus? Viram lucro dos
empresários.
Lutar por uma outra lógica de transporte
urbano é uma luta difícil que não passa por fazer
“acordões” com políticos e empresários. Somente com
muita mobilização da população usuária em unidade
com os trabalhadores de transporte urbano teremos
força para conseguirmos avançar na disputa da cidade.
Um comentário:
Msg de Hj: Marçal Tupã’i (líder indígena)
Foto: Quilombo dos Palmares, Serra da Barriga (AL)
+ Informações no Blog: msgzen.blogspot.com
Coleção: plus.google.com/collection/AjfxDE
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